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Direção da Contraf-CUT aprova balanço e define estratégias para o segundo semestre

17/07/2025

Dirigentes também abordaram a importância de fortalecer a mobilização para o Plebiscito Popular 2025

A Direção Nacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) se reuniu, nesta quarta-feira (16), na sede da entidade, na capital paulista, para análise do contexto social e político do país, necessária para a definição das pautas de luta do movimento sindical.

O grupo também aprovou as contas dos últimos dois exercícios e reforçou o planejamento de trabalho para o segundo semestre.

“A reunião de hoje faz parte da política de transparência e responsabilidade da Contraf-CUT com os recursos e patrimônios que estão sob a nossa administração, necessários para a organização da categoria do ramo financeiro”, explica o secretário de Finanças da Contraf-CUT, Luiz Cesar Freitas logo após o encontro.

Análise de conjuntura

“Nossa prioridade total, como militância que tem compromisso com a democracia no Brasil, são as eleições do ano que vem. Para isso é necessário fazer debates nas bases da categoria e listar as diferenças entre o governo Lula, com uma série de políticas sociais implementadas, e os governos anteriores, que retiraram direitos da população e dos trabalhadores. Antes do governo Lula, vivemos um rebaixamento do salário-mínimo, reformas prejudiciais da legislação trabalhista e da Previdência, que praticamente acabou com o direito de se aposentar", frisou a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira.

Plebiscito Popular

A Direção Nacional também debateu a importância de apoiar o Plebiscito Popular que, neste ano, quer ouvir a população sobre duas discussões em alta no Brasil:
•    Você é a favor da redução da jornada de trabalho sem redução salarial e do fim da escala 6×1?
•    Você é a favor de que quem ganha mais de R$ 50 mil por mês pague mais Imposto de Renda, para que quem recebe até R$ 5 mil por mês não pague?

"São duas questões fundamentais à classe trabalhadora. Com a taxação dos super ricos estamos falando em reduzir a sobrecarga de impostos para o andar de baixo. A outra questão, sobre o fim da escala 6x1, é uma pauta histórica do movimento sindical cutista, que defendemos a redução da jornada semanal de 44h para 40h. E, para nós, da categoria bancária, debater o fim da escala 6x1 viabiliza a discussão de escalas semanais menores", explicou Juvandia Moreira.

Estratégias de mobilização

Para falar sobre as estratégias para o Plebiscito Popular 2025, a Direção Nacional convidou Milton Rezende dos Santos, secretário de Mobilização e Relações com os Movimentos Sociais, da Central Única dos Trabalhadores (CUT). "O Plebiscito Nacional é a ferramenta que a gente tem pra fazer análise de conjuntura e reforçar a disputar de forma mais assertiva nos embates políticos", explicou, após destacar que o levantamento foi construído com várias frentes populares, incluindo CUT, UNE e MST.

A categoria, bancária, por sua vez, apresentou a estratégia para mobilizar as bases na coleta de votos para o Plebiscito Popular. "Não só fazer diálogo na categoria, mas na sociedade, fora dos bancos, e não só fazer o diálogo nas ruas, mas também nas redes sociais", resumiu Juvandia.

A dirigente ressaltou ainda que a proposta do governo federal, em tramitação no Congresso Nacional, de taxação dos super ricos e redução do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e redução para quem ganha até R$ 7 mil por mês irá beneficiar cerca de 120 mil bancários e bancárias no país.

“Essas duas pautas – fim da escala 6x1 e taxação dos super ricos – são pautas que pegaram bem na sociedade, então teremos facilidade para coletar votos ao Plebiscito Popular nas bases, seguindo a estratégia de mutirões nas ruas e nas redes sociais”, pontuou a presidenta da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

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