Dilma lança amanhã programa de prevenção ao câncer de mama e colo de útero
21/03/2011 - Por Bancários CGR
A presidenta Dilma Roussef anunciou nesta segunda-feira (21) que o  Programa de Prevenção ao Câncer de Mama e ao Câncer de Colo de Útero  será lançado nesta terça-feira (22) em Manaus (AM). "Sei, por  experiência própria, que o câncer tem maior chance de cura quando é  tratado no início", afirmou.
 
 Em seu programa semanal Café com a Presidenta, ela destacou que o  governo federal vai garantir exames preventivos de câncer de colo de  útero a todas as mulheres com idade entre 25 e 59 anos. Serão  implantados 20 novos centros especializados em diagnóstico e tratamento  da fase inicial da doença nas regiões Norte e Nordeste.
 
 Hospitais de todo o país deverão ampliar o atendimento para tratamento  de câncer por meio de serviços de radioterapia e de quimioterapia, entre  outros. Serão instalados ainda 50 centros para confirmação de  diagnóstico, com a  possibilidade de realização de biópsias. Segundo  Dilma, os estados onde há menor oferta do serviço serão os primeiros  beneficiados.
 
 De acordo com a presidenta, laboratórios de todo o país serão  incentivados a trabalhar conforme padrões internacionais de qualidade no  combate à doença. "Um exame benfeito já é meio caminho andado",  explicou.
 
 Para o diagnóstico do câncer de mama, o Brasil conta atualmente com 4  mil mamógrafos - metade deles na rede pública de sáude. Dilma avaliou  que o número é "mais que suficiente" para garantir que mulheres com  idade entre 40 e 69 anos façam o exame no prazo correto, mas admitiu que  muitos aparelhos estão parados, com baixa produção e até mesmo  encaixotados.
 
 "Minha primeira orientação foi para que o Ministério da Saúde fizesse  uma vistoria em todos os equipamentos de mamografia", disse. De acordo  com a presidenta, uma força-tarefa nos estados e municípios deverá  assegurar que todos os mamógrafos estejam em funcionamento. O  investimento total do governo federal no programa será de R$ 4,5  bilhões.
Fonte: Contraf/CUT com Agência Brasil
