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Bancários realizam paralisação em Dia Nacional de Luta no Bradesco
12/08/2025
Em todo o país trabalhadores denunciam fechamento de agências e demissões

Nesta terça-feira (12), bancários de todo o Brasil participaram do Dia Nacional de Luta contra as demissões e o fechamento de agências do Bradesco. A mobilização, organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e pelas federações e sindicatos filiados, levou faixas, cartazes e mensagens de protesto às portas de diversas unidades do banco.
O objetivo foi denunciar a política de cortes do Bradesco, que nos últimos anos reduziu significativamente o número de trabalhadores e de agências, prejudicando o atendimento à população e sobrecarregando os bancários que permanecem na ativa.
Além da defesa do emprego, as entidades também reforçaram a importância do atendimento presencial e de qualidade, garantindo a segurança dos clientes e o acesso de todos aos serviços bancários, especialmente de idosos e pessoas com dificuldades de utilização dos canais digitais.
Em Campina Grande os bancários realizaram uma paralisação de advertência, retardando o início do atendimento da agência Marquês do Herval, uma das principais da cidade. Somente aqui na cidade, em menos de dois anos, o Bradesco fechou duas agências e dois postos de atendimento na cidade. Na região de atuação do Sindicato, oEm cidades da base de atuação do Sindicato, o banco também fechou unidades, deixando de atuar e atender a população de municípios como: Montadas, Puxinanã, Remígio, Areia, Soledade, Massaranduba, Serra Redonda, Alagoa Nova, São João do Cariri e Ingá. De acordo com os representantes dos trabalhadores, essa política de encolhimento da rede prejudica diretamente a população, que passa a enfrentar filas maiores, deslocamentos mais longos e espera prolongada para ter acesso aos serviços bancários.
Para os trabalhadores que permanecem nas unidades, a situação é ainda mais crítica: há sobrecarga, aumento da pressão por metas e menos condições para atender bem os clientes.
“Nos últimos cinco anos, mais de 25 mil postos de trabalho fechados e 1800 agências fechadas. O banco registra lucros bilionários, mas fecha unidades e sobrecarrega bancários e clientes”, afirmou Esdras Luciano, presidente do Sindicato.
Fonte: Sintrafi/CGR